segunda-feira, 7 de abril de 2008

Zakk Wylde


Zakk Wylde nasceu em 14 de janeiro de 1967 com o nome Jeffery Phillip Wielandt, em Bayonne, Nova Jersey. Seu pai lhe deu o apelido "Flip" devido à seu nome do meio e é assim que sua família e amigos íntimos o chamam até os dias de hoje. Ele teve seu primeiro contato com um violão aos oito anos, mas apenas por um curto período de tempo, devido a sua falta de interesse. Aos 14 anos ele voltou a tocar, tomando lições com LeRoy Wright, filho de seu treinador de futebol americano. Depois disso, ele estudou violão classico em Freehold, NJ e depois com um outro professor em Manhattan.

Ele formou sua primeira banda (Stone Henge) em 1984, tocando músicas do Black Sabbath, Ozzy Osbourne e Rush, eles tocavam principalmente em festas e às vezes em pequenos clubes. Nessa época ele começou a sair com uma colega de sala chamada Barbarannne Caterina, que mais tarde viria a se tornar sua esposa. Nessa época ele possuía em seu quarto, um pequeno altar dedicado à Randy Rhoads.

Após formar-se na Jackson Memorial High School em 1985, Zakk então com 18 anos, trabalhava no supermercado local e tocava em várias bandas. Foi quando ele entrou para a banda Zyris, assumindo o lugar do guitarrista Dave Linsk (que entrou para o Overkill). Na época que entrou para a banda Zyris ele começou a se chamar de Zakari Wyland. Ele pegou o nome do personagem Dr. Zakkary Smith, do seriado de TV "Lost inSpace" (Perdidos no Espaço). Zakk começou a escrever músicas próprias e a banda Zyrys tocava além delas covers de Black Sabbath e Led Zeppelin. Nessa época ele começou a dar aulas de guitarra em Jackson, NJ.

Em 1987, ouvindo no programa de radio Howard Stern Show que Ozzy Osbourne estaria fazendo audições com guitarristas desconhecidos, para encontrar um substituto para Jake E. Lee, ele nem pensou na possibilidade, pensando se tratar apenas de um sonho.

Em um show da banda Zyris, Zakk foi descoberto pelos fotógrafos de rock Mark Weiss e Dave Feld. Impressionado pela performance de Zakk, Dave o abordou e mencionou que Ozzy estava à procura de um novo guitarrista e que eles enviariam um pacote da imprensa à Ozzy. Zakk com a ajuda do amigo Jim Matlosz, gravou uma demo com cinco faixas que foi mandada junto com o material da imprensa à Ozzy Osbourne. A fita continha uma "intro", já mostrando o estilo de som de Zakk, duas faixas de violão erudito, um arranjo de solos e licks no estilo da época e algumas músicas da carreira solo de Ozzy (na verdade só os solos de Randy Rhoads). Após enviar a fita, Zakk foi para casa achando que não conseguiria a vaga na banda de Ozzy. No dia seguinte ele recebeu um telefonema de Sharon Osbourne, perguntando se ele queria entrar na banda. Porém Zakk ainda tinha um contrato com a banda Zyris e o agente da banda, Peter J. queria "vender" Zakk por 60 mil dólares. O agente decidiu entrar na justiça o que quase fez com que Zakk não conseguice o emprego com Ozzy. No final, ele acabou sendo "vendido" por 5 mil dólares.

Em maio de 1987 com 20 anos de idade, Zakk Wylde entrara para a banda de Ozzy Osbourne e mudara oficialmente seu nome para Zachary Phillip Wylde. Ozzy apresentou o novo guitarrista em 15 de dezembro de 1987 no Hard Rock Cafe em Nova Iorque. Zakk fez sua estréia em estúdio em 1988 com o álbum "No Rest For The Wicked" e seu primeiro show com Ozzy foi em uma prisão. Zakk se revelou como um dos mais notáveis jovens guitarristas do metal. Seu estilo agressivo e sua "pegada" o tornaram facilmente reconhecível. Daí surgiu o "sobrenome" Wylde pelo qual era chamado por motivos óbvios.

Um ano após tocar em pequenos clubes de NJ, Zakk viajava o mundo ao lado de Ozzy, tocando nas maiores arenas do globo.

Em 1989 Zakk participou junto com Ozzy, no álbum "Make a Diference Foundation", com a música "Purple Haze". Depois do que ele "fez" com a música de Jimi Hendrix, seu lugar nas listas de melhores guitarristas foi garantido.

Em 1990 foi lançado o álbum "Just Say Ozzy", contendo músicas do álbum "No Rest For The Wicked" e grandes sucessos do Black Sabbath. Neste álbum encontra-se a universalmente reconhecida, melhor versão de "Shot in the Dark".

Ainda em 1990 foi gravado o álbum "No More Tears". Nesse álbum se encontram algumas das melhores performances de Zakk Wylde, do super-hit "NO More Tears" até a tenebrosa "Mr. Tinkertrain". O álbum é muito bem feito e balanceado para atender todos os gostos. Zakk se mostrou mais maduro e seu estilo começou a se concretizar.

Na turnê de "No More Tears",que supostamente seriaa última turnê de Ozzy, foi gravado o álbum "Live & Loud", um CD duplo que rendeu um Grammy à banda de Ozzy pela música "I Don´t Want To Change The World".

Em 1991 Zakk participou do álbum "Dweezil Zappa - Confessions" com a música "Stayin Alive" do BeeGees. (mais uma vez, Zakk transformou algo tranquilo em uma tempestade de riffs)

Em 1992, ainda na banda de Ozzy, Zakk formou a banda Lynyrd Skynhead com o baixista James Lomenzo e o baterista Greg DeAngelo. Eles tocavam faziam jams de classic rock, rock "sulista" e covers de bandas como Lynyrd Skynyrd, The Allman Bros e ZZ-Top. A música "Farm Fidlin" gravada por eles para o CD "Guitar's That Rules The world", mostra a versatilidade de Zakk, passando de um amistoso country à uma série de riffs pesados e terminado em um belo blues.

Em primeiro de agosto de 1993 Zakk realizou um show único com o Allman Bros. Band no Great Woods Anphitheatre, em Mansfield, MA. Esse show é uma verdadeira aula de blues. Existem gravações desse show e vale muito à pena conferir.

No ínicio de 1994, Greg DeAngelo, foi substituído por Brian Tichi e o nome da banda foi mudade de Zakk Wylde para Pride & Glory. O único álbum da banda foi lançado em meados de 1994. A banda, uma potente mistura de country, rock "sulista", blues e heavy-metal, conseguiu um certo sucesso fazendo turnês com bandas como Lynyrd Skynyrd, Aerosmith, Ted Nugent e Whitesnake. James Lomenzo deixou a banda em novembro de 1994. Faltavem apenas 3 dias para a turnê americana e Zakk convidou seu velho amigo John DeServio (J.D.). O Pride & Glory fez seu último show em 10 de dezembro de 1994, em Los Angeles, CA. Slash do Guns N Roses tocou com a banda nas músicas "Voodoo Chile" e "Red House". Essa apresentação foi gravada em vídeo mas não foi um lançamento oficial. Um álbum ao vivo supostamente foi gravado, mas nunca chegou às prateleiras. Foi gravado também um vídeo chamado "Fadin Away" em uma das últimas apresentações do Pride & Glory no Japão.

Em 1995 Ozzy Osbourne recontrata a formação da turne "No More Tears" (Zakk Wylde, Randy Castillo e Mike Inez), para a gravação de seu novo álbum. "Ozzmosis" foi lançado ainda em 1995, com o poderoso single "Perry Mason".Porém, Zakk não escreveu todas as músicas do álbum. "My Little Man" foi composta por Steve Vai , e algumas outras faixas foram escritas por vários outros músicos. Durante a gravação de "Ozzmosis", Zakk costumava ir à um restaurante chamado "Brew's" em Nova Iorque. De acordo com Kieran Brew, proprietário do restaurante, ele chegava por volta das 3 horas da manhã, após um dia inteiro no estúdio. Ele tocava e cantava canções que vinha compondo, mas que obviamente não poderiam ser usadas no "Ozzmosis". Esse material mais tarde viria a ser usado no álbum "Book Of Shadows".

Nesse período, Zakk fazia constantes jams com os integrantes do Guns N Roses e várias músicas foram compostas. Zakk estava dividido entre ingressar no Guns N Roses e fazer a turnê com Ozzy. Ele demorou demais para resolver e Ozzy acabou contratando o guitarrista Joe Holmes para a turnê do "Ozzmosis". Logo, Zakk recebeu um recado do Guns N Roses dizendo que seus "serviços" não seriam necessários.

Zakk Wylde resolveu lançar um disco solo com o material que vinha componda à tempos. Ele covidou James Lomenzo ex-baixista do Pride & Glory, e Joe Vitale, baterista do Joe Walsh and Crosby, Stills & Nash. "Book Of Shadows" foi lançado em 18 de junho de 1996. Nick Catanese, um guitarrista de Pittsburg enviou um e-mail à Zakk querendo saber se ele precisava de um segundo guitarrista. Nick conseguiu o emprego e participou da turnê do "Book Of Shadows". Durante essa turnê, na Califórnia, Zakk conheceu o baterista Phil Ondich. No final da turnê, em Roanoke, Virginia, Zakk encontrou-se novamente com Phil e este lhe entregou uma fita na qual tocava com a banda Raging Slab. Do lado de fora de uma estação de radio local, Zakk tocou uma nova música acústica chamada "Beneath The Tree". Phil Ondich "marcou" o rítmo batendo fortemente as mãos nas pernas. Seu talento foi facilmente reconhecido por Zakk. Existe uma gravação desta rara performance, mas ela nunca foi lançada.

Zakk fez uma turnê no Japão no outono de 1997, com Nick Catanese na guitarra base, Ian Mayo no baixo e Brock Avery na bateria. Um vídeo oficial foi gravado e entitulado "Rock Around The Bay '97". A banda de Zakk também tocou no Jason Becker Benefit em 17 de novembro de 1997.

Nesse mesmo ano,Zakk participou do álbum "Thunderbolt",um tributo ao AC/DC, com a música "Hell Ain't A Bad Place To Be"

Ainda em 1997, Zakk participou do álbum "Stairway To Heaven", um tributo ao Led Zeppelin, tocando várias músicas, sempre "ao seu modo".

Em 31 de janeiro de 1998, a formação original do Pride & Glory se reuniu para um único show no "Whiskey" em Hollywood, CA. Acredita-se que um vídeo foi gravado, mas este nunca apareceu.

Ainda no início de 1998, Zakk Wylde, Mike Inez e Randy Castillo foram recontratados por Ozzy Osbourne, para uma turnê na Nova Zelândia, Austrália e Japão.

Após voltar do Japão, Zakk resolveu gravar um novo álbum de sua carreira solo e convidou o baterista Phil Ontich. Zakk e Phil resolveram mudar o nome da banda para Hell's Kitchen e em maio de 1998 eles gravaram o que viria a ser o álbum "Sonic Brew". Porém, algumas semanas depois, após enfrentar problemas por causa do nome Hell's Kitchen que já havia sido registrado, ficou decidido que o nome da banda seria Black Label Society. A banda precisava de um baixista, então Zakk colocou anúncios em todas as revistas relacionadas a música: "À procura de baixista entre 20 e 30 anos. Preferência para guitarrista disposto a tocar baixo. PAULEIRA. Se você não desenterrar Cliff Burton, não precisa se dar ao trabalho de nos procurar." Evidentemente, a idéia de encontrar um baixista desconhecido não deu certo e Zakk acabou contratando seu velho amigo J.D. para ser o baixista do Black Label Society.

O Black Label Society realizou seu primeiro show em Tóquio no Japão no dia primeiro de maio de 1999. No dia 4 de maio o álbum "Sonic Brew" foi lançado nos EUA. Após a turnê no Japão o B.L.S. fez uma turnê na Europa, tocando para o maior público desde os tempos de Zakk Wylde com Ozzy. Depois da turnê européia, uma turnê nos EUA foi agendada, mas todos os shows foram calcelados. Nesse período, Zakk estava sendo processado pela Johnny Walker Company (marca de whiskey), por causa da capa do álbum"Sonic Brew", que segundo a empresa era muito parecida com uma garrafa de Johnny Walker Black Label. A banda decidiu mudar a capa e para incentivar os fãs a comprarem o novo álbum, eles gravaram uma faixa bônus entitulada "No More Tears 2000".

Em meados de 1999, Zakk participou ao lado de Dee Snider (Twisted Sister) do álbum "Humanary Stew", um tributo à Alice Cooper, com a música "Go To Hell".

Finalmente em Setembro de 1999´o Black Label Society fez sua primeira turnê americana, com a banda Loudmouth abrindo a maioria de seus shows.

Em janeiro de 2000, Zakk e Phil foram para o Rumbo Records, na Califórnia trabalhar no novo álbum "Stronger Than Death". Axl Rose estava no mesmo estúdio durante as gravações e eles saíram juntos inumeras vezes, embora não haja nenhuma contribuição de Axl para o álbum. "Stronger Than Death" foi lançado no Japão em 8 de março de 2000 e nos EUA em 18 de abril deste mesmo ano. J.D. decidiu deixar a banda, para cuidar de interesses pessoais. Ele foi substituído por Steve Gibb, filho de Barry Gibb do BeeGees. Foi realizada mais uma turnê na terra do sol nascente.

Logo após o final da turnê japonesa, a banda viajou para os EUA e começou imediatamente a turnê norte-americana. A banda inteira volrara do oriente doente e exausta. O primeiro show da turnê americana foi marcado por um triste acontecimento. Durante a quinta música, Phil Ondich desmaiou atrás de sua bateria, com fortes dores no estômago, sendo socorrido por Craig Nunenmacher (baterista da banda Crowbar, que abria os shows do Black Label Society), que viria a substituí-lo para que o show não acabasse. Os dois shows seguintes foram cancelados. Após dois dias parada, a banda volta à turnê com alguns de seus melhores shows. Durante a viagem entre Dallas e Houston, a Les Paul Bullseye original, "The Grail" de Zakk caiu de um trailer em algum lugar da estrada entre as duas cidades. Muitos anúncios foram divulgados e uma "gorda" recompensa foi oferecida, mas a guitarra continuou desaparecida. Algumas semanas depois, quando a banda fazia um show no estado de Indiana, Phil teve outro colapso, ainda sofrendo com os problemas no estômago, que só pioravam. A tensão começou a aumentar e uma discussão entre Zakk e Phil, em pleno palco, resultou na saída de Phil Ondich. Craig Nunenmacher, do Crowbar, o substituiu a partir daí, na bateria do Black Label Society.

O álbum ao-vivo "Alcohol Fueled Brewtality Live", gravado em outubro de 2001, foi lançado em 16 de janeiro de 2001. A banda foi incluída no palco principal do "Ozzfest" desse ano. Steve Gibb deixou a banda no meio da turnê, sendo substituido por Mike Inez (Ex-Ozzy/Alice in Chains). Cerca de um mês depois, Mike Inez teve que deixar o Black Label Society por ter obrigações com outra banda, na Califórnia. O encarregado da parte técnica do baixo de Mike Inez, Frey Theiler o substituiu até o fim do "Ozzfest".

Durante o "Ozzfest" 2001, Zakk gravou algumas demos com o baterista Christian Werr, para serem incluídas no próximo álbum de Ozzy Osbourne. Ozzy rejeitou todas as músicas, alegando que elas soavam "muito Black Label". Zakk então guardou o material para o próximo álbum do Black Label Society.

Zakk gravou o novo álbum com Ozzy no verão de 2001, mas Zakk não escreveu nenhuma das músicas do álbum. "Down To Earth" foi lançado no dia 16 de outubro de 2001. A banda de Ozzy e a de Rob Zombie partiram para uma turnê juntas, a "Merry Mayhen Tour". Durante uma apresentação no Japão, foi gravado um álbum duplo, ao vivo, o "Live At Budokan", com algumas das melhores performances de Zakk, incluindo um trecho do lendário solo "Eruption" de Edward Van Halen. Nesse show é possível notar a presença de fãs de Zakk na mesma quantidade que os fãs do próprio Ozzy.

Ainda no ano de 2001, Zakk foi convidado para fazer o papel de "Ghode", guitarrista de uma banda fictícia chamada Steel Dragon (muito boa por sinal) criada para o filme "Rock Star". Sua performance no filme é inesquecível. (Vale muito à pena conferir as músicas da trilha do filme e o próprio filme).

Ao final da turnê com Ozzy, Zakk voltou aos estúdios acompanhado por Craig, para os preparativos para a gravação do novo álbum do Black Label Society, "Deathcore Warmachine Eternal". Devido ao peso dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001, Zakk resolveu mudar o nome do álbum para "1919 Eternal". o álbum foi lançado em 5 de março de 2002.

A banda voltou ao palco principal do "ozzfest" nesse ano, com Zakk Wylde e Robert Trujillo tocando tanto na banda de Ozzy quanto no Black Label Society. O fato de Ozzy se ausentar por dois shows (sua esposa Sharon estava fazendo Quimioterapia), fez com que o Black Label Society recebesse mais atenção do que nunca, nos famosos "No-Ozzy Ozzfests".

No inverno de 2002, Zakk e Craig volraram para os estúdios, para gravar o álbum "The Blessed Hellride", que foi lançado dia 22 de abril de 2003. O Black Label Society, agora contando novamente com Mike Inez no baixo, devido a saída de Robert Trujillo que foi para o Metallica, fez uma turnê de divulgação no Japão e uma pequena turnê de 3 semanas nos EUA antes de lançarem o álbum.

No verão de 2003, o Black Label teve que interromper suas atividade por um tempo, pois Zakk teve que fazer uma turnê com Ozzy no norte dos EUA e no Canadá, além de tocar no "Ozzfest" 2003. O Black Label Society não tocou esse ano no Ozzfest, para que Zakk desse atenção total à banda de Ozzy Osbourne.

Já no inverno de 2003, Zakk voltou aos estúdios para gravar um álbum mais "acústico". "Hangover Music Vol. VI", um álbum bem mais influenciado pelo rock do que pelo heavy-metal, foi lançado no dia 20 de abril de 2004, trazendo músicas como "Stillborn", que foi um grande sucesso nas radios, trazendo Ozzy Osbourne dando uma "mãozinha" nos vocais.

Em 2004 o Black Label Society tocou novamente no "Ozzfest", mas apenas músicas mais antigas pois nenhuma música do novo álbum se encaixava no festival onde tocariam Judas Priest, Slayer e Black Sabbath.

Mais de três anos após o seu sumiço, "The Grail", a Les Paul Bullseye original de Zakk foi encontrada em uma loja de penhores em St. Louis, Missouri, à aproximadamente 1000km de onde havia sido perdida e voltou para as mãos de Zakk em 17 de novembro de 2003. (Ele ainda a usa para compor e até em algumas gravações e shows).

Após o "Ozzfest" 2004, Zakk Craig e James Lomenzo voltaram aos estúdios para gravar o sétimo álbum do Black Label Society. "Mafia", que foi lançado dia 8 de março de 2005, trazia de volta o heavy-metal, que sempre foi a raíz da banda. A primeira parte da turnê americana acabou dia 5 de maio e depois disso a banda partiu para uma turnê no Japão e uma grande turnê na Europa (onde a banda irá tocar com o Black Sabbath), que irá acabar em junho, quando a banda voltará aos EUA para se apresentar novamente do palco principal do "Ozzfest".

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Van Halen


A família Van Halen era uma família de músicos. O pai de Edward e Alex tocava clarinete, e os dois aprenderam a tocar piano (clássico) desde cedo. Mais tarde, resolveram trocar o instrumento por uma guitarra e uma bateria. O curioso é que Eddie tocava bateria e Alex guitarra. Com o tempo Alex se interessou pela bateria, e logo estava tocando melhor que o irmão, que decidiu tocar guitarra. Isso tudo se deu no final dos anos 60 e início dos 70. Os irmãos faziam covers em algumas bandas, quando Eddie, que fazia os vocais nas bandas em que tocava na época, conheceu, em 1972, David Lee Roth, que havia se mudado para a Califórnia e até então fazia parte da banda The Red Ball Jets, e o convidou para ser o vocalista, e desde então começaram a tocar juntos.

Foi numa noite, enquanto dividiam um show com uma banda chamada Snake, que eles conheceram Michael Anthony (vocalista e baixista da banda em questão). Michael foi convidado a tocar com eles, e mais tarde pediram que se juntasse à banda, que se chamava então, Mammoth. Nessa época, descobriram que havia outra banda nos E.U.A. com esse mesmo nome, o que motivou a decisão de trocá-lo. Alguns nomes foram sugeridos, mas acabaram optando pelo sobrenome dos irmãos Van Halen. Sendo assim, a banda Van Halen ficou constituída por David Lee Roth (vocal), Edward Lodewijk Van Halen (guitarra e teclado), Alex Arthur Van Halen (bateria) e Michael Anthony (baixo). A banda começou tocando covers e em pouco tempo se tornou muito conhecida nos bares de Los Angeles.

Em 76, quando tocavam num bar em Los Angeles, Gene Simmons (Kiss) os descobriu e decidiu fazer uma demo com a banda (cujo equipamento era todo emprestado). A demo, que continha a primeira versão de Runnin' with the Devil, não deu muito certo, não sendo aceita pelas gravadoras. No ano seguinte, um produtor da Warner1978 saiu o primeiro álbum: Van Halen. conheceu a banda no mesmo bar em que Gene os encontrou e os contratou. Em

O sucesso veio não só do público, mas também da crítica, especialmente pela faixa Eruption - um solo de guitarra que elevaria Eddie Van Halen ao mais alto patamar da história da guitarra - e também pelo single "Jump" (do sexto disco, 1984, homônimo do ano de lançamento), colocando definitivamente o nome do Van Halen na história do rock.

A banda lançou mais 5 álbuns nos cinco anos seguintes, mantendo a formação original. Em Janeiro de 1983 a banda se apresentou no Brasil (e também na Argentina, no Uruguai e na Venezuela), para a sorte de quem foi, pois a banda não voltou desde então.

A formação original durou até 1984, quando, por motivos de desentendimento, David Lee Roth deixou-a.

Em meados de 1985 Frank Zappa recomendou um novo vocalista, Sammy Hagar, para o Van Halen. Logo no primeiro encontro no estúdio, foi composta Summer Nights, indicando que Sammy seria o substituto perfeito. Em 1986, lançaram o 5150, um disco que não decepcionou os fãs que estavam empolgados com o sucesso de 1984, e que também se tornou o número 1 da parada norte-americana, com sucessos como Dreams e Why Can't This Be Love?. Os fãs preocupados podiam agora dormir tranqüilos, pois o Van Halen estava de volta, com força total, novo vocalista, nova era.

Mais 4 LP's e muito sucesso, e nova preocupação para os fãs. Sammy diz que foi despedido da banda, apesar de Eddie insistir que Sammy saiu amigavelmente e por vontade própria. Não se sabe ao certo, o fato é que David Lee Roth voltou para gravar duas músicas, Can't Get This Stuff No More e Me Wise Magic, que seriam incluídas no Best Of Vol. 1, de 96. Dizem que isso provocou ciúmes em Sammy. Cogitou-se a idéia de uma volta à formação original, o que não aconteceu.

Ray Danniels, empresário da banda, sugeriu Gary Cherone (ex-Extreme) para a vaga de vocalista. Foi marcado um encontro no qual a banda o aceitou de imediato. No início de 1998, saiu o Van Halen III que foi um fracasso, sendo o único disco da banda que ficou abaixo da casa de 1 milhão de cópias vendidas, com apenas 500 mil. Eddie chegou a tocar bateria em algumas músicas, como se isso fosse necessário, e até mesmo a cantar em uma delas. Cherone não ficou muito tempo no novo emprego, deixando a banda logo após a turnê de divulgação do disco.

Eddie passa então por um momento turbulento, separa-se após anos de casamento e também tem diagnosticado um câncer na língua. O grupo fica em suspenso e Michael Anthony acompanha Sammy Hagar em sua turnê solo.

Em 1996 é lançada a coletânea "Greatest Hits - Volume I", com duas músicas inéditas gravadas com David Lee Roth nos vocais. Mais uma confusão: David diz ao vivo na MTV que estava de volta à banda, inclusive haviam aparecido juntos em uma cerimônia de premiação, mas a banda nega e volta às férias.

Em 26 de abril de 2001, Eddie anunciou no site oficial da banda que fora examinado por três oncologistas e três neurocirurgiões, que afirmaram que ele estaria "mais saudável do que nunca e vencendo o câncer".

Em 2004, Sammy Hagar volta a banda e grava a coletânea "The Best of Both Worlds" com 3 músicas inéditas, faz uma turnê pelos Estados Unidos e sai da banda novamente deixando os fãs a ver navios. Há muitos rumores sobre uma volta da banda com David Lee Roth nos vocais, mas enquanto isso não se concretiza a banda continua inativa.

Em 2005, depois de uma nota publicada pelo baixista Michael Anthony, no site oficial, voltou a se questionar sobre o futuro da banda.

Em 2006 Sammy e o baixista Michael Anthony saem do grupo, e após isso o filho de Eddie faz os primeiros ensaios no baixo. Novamente é cogitado retorno de Dave. Eddie grava solo, pela primeira vez, duas músicas (instrumentais) para um filme adulto "Sacred Sin: Catherine e Rise". Ainda no mesmo ano, o site oficial da banda deixa de existir.

Em recente entrevista à revista "Guitar World Magazine", Eddie Van Halen declarou aquilo que milhares de fãs do grupo esperavam: ele e seus companheiros estão prontos para seguir em frente. E, de preferência, com David Lee Roth.

"Eu converso com Dave e falo: 'Cara, mexa-se, venha para cá e cante! Vamos lá'" - disse o líder do Van Halen. "Do jeito que a situação se encontra, a decisão depende de Dave. O que ele decidir disso tudo cabe somente a ele, mas nós já estamos prontos para seguir".

Em agosto de 2007 a banda Van Halen convoca uma coletiva e anuncia o tão esperado retorno, agora com a formação: David Lee Roth, Eddie Van Halen, Alex Van Halen e Wolfgang Van Halen, filho de Eddie que entrou no lugar de Michael Anthony para tocar baixo.

Membros atuais

Membros antigos

Dream Theater



Dream Theater é uma banda de metal progressivo originária nos Estados Unidos e formada em meados dos anos 80. Tornaram-se numa das bandas do movimento progressivo mais bem sucedidas desde o auge do rock progressivo em meados dos anos 70.

A banda é conhecida pela qualidade técnica de cada um de seus integrantes, tendo ganhado vários prêmios por revistas especializadas. São muito respeitados por grandes nomes do rock e metal, tendo colaborado com vários outros músicos de renome. Em um exemplo famoso, John Petrucci foi nomeado como o terceiro guitarrista do G3, juntamente com Steve Vai e Joe Satriani, seguindo a trilha de guitarristas como Eric Johnson, Robert Fripp e Yngwie Malmsteen.

Dream Theater também é conhecido por sua versatilidade em estilos musicais, o que tornou possível à banda entrar em turnê com diversas bandas, que incluem Frank Zappa, Deep Purple, Emerson Lake & Palmer, Iron Maiden, Joe Satriani, Marillion, Megadeth, In Flames, Pain of Salvation, Porcupine Tree, Queensrÿche, Fear Factory, Enchant, Symphony X, Pink Floyd, Yes e Rush.

O Início
A banda foi fundada em meados da década de 80 por integrantes da Faculdade de Música de Berkeley, em Boston. Inicialmente formado por John Petrucci (guitarra) e John Myung (baixo), que depois conheceram Mike Portnoy (bateria) e decidiram fundar uma banda. Chamando, depois, para completar a banda o vocalista Chris Collins e o tecladista Kevin Moore. Inicialmente, o nome da banda foi Majesty, mas já existia uma banda de jazz com esse nome. Então por sugestão do pai de Mike (o baterista), deram a banda o nome de Dream Theater (nome de uma sala de espetáculos na Califórnia).


1988-1994
Lançaram sua primeira demo com seis músicas, uma amostra de seu metal progressivo com referências da música clássica que influenciaria muitas bandas no futuro. Após isso eles demitem o vocalista Chris Collins, que não conseguiu se adaptar ao estilo que a banda procurava. Para substituí-lo chamaram Charlie Dominici, e com essa formação gravaram o primeiro disco da banda, intitulado When Dream and Day Unite. O disco foi bem aceito pela crítica e bem difundido nas rádios, que possibilitou um reconhecimento dos fãs e shows em pequenos clubes, sempre lotados.

Novamente, por diferenças musicais, despediram seu vocalista. Por um bom tempo não tiveram um vocalista fixo, mas mesmo assim não cessaram de compor novas músicas, nem de fazer apresentações mesmo instrumentais. As músicas instrumentais compostas dariam origem ao álbum Images and Words. Nesse período pela banda passaram no vocal John Arch, Steve Stone e Chris Cintron. Mas finalmente surgiria o vocalista ideal. Era Kevin Labrie, o vocalista da banda canadense Winter Rose. A partir de então se juntou a banda adotando o nome de James Labrie, no intuito de não deixar a banda com dois Kevins e dois Johns.

Em 1992, lançaram o Images and Words e então foram convidados para abrir alguns shows do Iron Maiden. Tiveram uma excelente recepção pela MTV e estouraram as vendas de “Images and Words” no Japão, levando a banda a fazer sua primeira turnê mundial. Quando estavam gravando o terceiro disco o tecladista Kevin Moore resolveu abandonar a banda para seguir carreira solo. Sem um substituto para Kevin, terminaram as gravações de Awake (álbum que contém a faixa "The Silent Man") (900.000 cd's vendidos), que rapidamente conquistou o mercado americano e europeu. Pouco depois o lugar de Moore seria ocupado por Derek Sherinian (que havia tocado em turnês com o Kiss e Alice Cooper).


1995-1998
Em 1995 foi lançado o EP Change of Seasons, contendo a gigantesca faixa homônima (com seus 23:09 minutos) e ainda alguns covers ((Funeral For a Friend/Love Lies Bleeding, de Elton John, "Perfect Strangers", do Deep Purple, as fusões de The Rover, Achilles Last Stand e The Song Remains The Same, do Led Zeppelin, e de In The Flesh?, Carry On Wayard Son, Bohemian Rhapsody, Lovin Touchin, Squeezin, Cruise Control e Turn It On Again, respectivamente do Pink Floyd, Kansas, Queen, Journey, Dixie Dregs e Genesis) gravados ao vivo no Ronnie Scott's Jazz Club, em Londres.

O quarto álbum, Falling into Infinity, chegou em 1997 com músicas um pouco mais melódicas, não tão agressivas quanto Awake. O disco apresenta um Dream Theater mais focado em canções (com passagens instrumentais tradicionais ainda) e acessibilidade devido a pressão da gravadora para que a banda tivesse sucesso comercial. O tiro saiu pela culatra, embora o disco mesmo em suas canções mais acessíveis seja excelente. Na verdade, é incorreto dizer que Derek Sherinian influenciou a banda a compor canções mais comerciais, já que ele compôs as partes mais técnicas do álbum. Basta também ver os discos solo do tecladista. No entanto, conforme já mencionado trata-se de um álbum excelente. Antes de o disco sair, a banda entrou em tour, inclusive passando pelo Brasil, em 1997.

Em 1998, a banda lançou seu segundo disco ao vivo, Once In a Live Time. Um vídeo, nomeado 5 Years in a LiveTime surgiu também, com os principais momentos da banda nos últimos 5 anos. Após isso, o Dream Theater revelou que estava trocando de tecladista, alegando que com o disco ao vivo estavam encerrando uma fase de sua história e, por fim, inserindo Jordan Rudess no lugar de Derek.


1999 e a repercussão de Scenes From a Memory
Em Outubro de 1999, foi lançado Scenes From a Memory, um álbum descrito por Mike Portnoy como algo que ele sempre quis fazer. O álbum teve grande sucesso e repercussão.

Durante a turnê mundial a banda gravou, em Nova York, um DVD contando com uma super-produção, com direito a corais, convidados e telão. O show, de três horas e meia, seria lançado com um CD triplo. A data do lançamento, infelizmente, coincidiu com os atentados de 11 de Setembro de 2001, e mais infelizmente ainda, a capa do CD trazia as torres gêmeas dentro de chamas. Todos os CDs foram recolhidos e a capa refeita, trazendo o símbolo da banda no lugar da maçã (que fazia alusão à cidade de Nova Iorque - "Big Apple") e das torres.

Entretanto, alguns poucos CDs com a capa original, com as torres gêmeas em chamas, continuam nas mãos de fãs e colecionadores. Tais CDs passaram a ser considerados raridades.


2002-2005
Mas isso não abalou a criatividade da banda, que se fechou para gravar um novo álbum, um disco duplo, experimental e controverso, intitulado Six Degrees of Inner Turbulence, lançado em 2002. Trazia músicas bem extensas no primeiro CD, e um épico impressionate de 42 minutos de duração, dividido em 8 partes no segundo CD.


Show da turnê do Train of ThoughtApós a turnê mundial do álbum ser bem sucedida, lançaram, no final de 2003, o álbum Train of Thought, que, como o álbum anterior muda um pouco a linha musical da banda, levando a crítica severas de fãs antigos. Um álbum mais pesado do que os álbuns anteriores, não deixando o progressivo, nem a virtuosidade e a técnica da banda de lado, destancando as faixas "As I Am", "Endless Sacrifice" e "In the Name of God".


A banda, ao vivo, em Roma em 2004Em 2004 novamente o Dream Theater realiza gravações ao vivo, e lança um DVD e álbum triplo Live at Budokan. Gravado no Budokan Hall, em Tokyo - Japão, local onde grandes bandas como Beatles já tocaram. O DVD traz as principais faixas do álbum Train of Thought e faixas dos outros álbuns, dando destaque para um medley instrumental mostrando toda a técnica e destreza dos integrantes da banda chamado de Instrumedley, que passa por trechos de várias músicas instrumentais do Dream Theater, inclusive por algumas do Liquid Tension Experiment, projeto instrumental paralelo dos membros da banda.

Em meados de 2005 a banda lança seu oitavo álbum, Octavarium, marcando vinte anos da existência da banda, caracterizado como algo "incrivelmente lindo" pelo baterista Mike Portnoy. Destaque para mais uma música épica, Octavarium, com seus 24 minutos. Em dezembro do mesmo ano, o DT voltou ao Brasil com 3 shows.

A banda que no dia 1° de abril de 2006 gravou um DVD em Nova York para comemorar seus 20 anos de carreira surprendeu o publico tocando clássicos e músicas do último CD com a presença de uma orquestra, o DVD foi lançado dia 29 de agosto do mesmo ano, intitulado "Score".


2007-2008
É lançado o álbum Systematic Chaos e a banda arranca para a Chaos in Motion World Tour 2007-2008, onde passaram pelo Brasil nos dias 7, 8 e 9 de março de 2008 em Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte respectivamente.

Eterna


Eterna

A banda ETERNA teve sua origem em 1995, na antiga Banda REFÚGIO, pertencente ao MOSTEIRO da ESPERANÇA e a CCEV (Comunidade Casa Esperança e Vida), onde começou a efetuar o trabalho de prevenção de drogas junto aos jovens, era inicialmente formada por: Rita Frade, Vera Frade, Alexandre Emanuel Cláudio e Maurício Cailet, com esta formação, em 1996, lançou uma fita de demonstração chamada "Alguém Fundamental", que tornou o trabalho do Eterna conhecido. Após uma mudança de line-up para power-trio, com Paulo Frade (Guitarra), Alexandre Emanuel Cláudio (Baixo/Voz) e Danilo Lopes (Bateria/voz), acontecem as gravações de seu primeiro álbum, “Shema Israel”, que foi lançado em março de 1997 pelo selo católico CODIMUC. A banda Eterna excursionou por diversas cidades do Brasil tendo participado de vários eventos. Em julho de 1998, participou de um festival católico realizado na Espanha, chamado Multifestival David. Em abril de 1999, Douglas Codonho se junta à banda assumindo o posto de tecladista. Em setembro do mesmo ano, e o quarteto lança de forma independente, seu segundo álbum, "Papyrus". Tal disco, leva a banda a receber, nas eleições de melhores de 99, várias indicações para melhor disco, banda revelação, melhor capa, melhor banda nacional, melhor tecladista, etc. Redatores e leitores das principais revistas especializadas elevam a banda a um posto cobiçado por muitos. No exterior, garantiu, também vários comentários positivos em revistas e sites especializados, fazendo com que fosse assinado um contrato com a gravadora italiana Scarlet, para distribuição do CD na Europa, com direito a uma capa exclusiva. Em 2000, a banda recebe um convite para participar de um projeto baseado na obra de Willian Shakespeare, "Hamlet", financiado pela Die Hard Records. A banda grava a faixa "Good bye my dear Ophelia”, primeira gravação sem o baixista/vocalista Alexandre, marcando a estréia de Leandro Caçoilo nos vocais e Jason Freitas no baixo.Na seqüência, a banda mata a curiosidade do público à cerca de sua nova formação, lançando em 2001, seu terceiro álbum "The Gate". O disco é aclamado tanto pelos fãs, quanto pela crítica especializada, apontando a ETERNA, definitivamente, como uma das mais bem sucedidas bandas nacionais da atualidade. Desta vez, os resultados de melhores do ano de 2001, foram muito mais generosos.A Eterna recebe, nas revistas "Rock Brigade" e "Roadie Crew" e "Valhala", dos redatores e dos leitores, indicações para todas as categorias: melhor banda nacional, melhor disco, melhor vocalista, melhor guitarrista, melhor baixista, melhor baterista, melhor tecladista, melhor capa, banda revelação e melhor show (ficando atrás, mais uma vez, somente dos medalhões, como Angra, Sepultura e Krisium). Preparando-se para as gravações de seu quarto disco e para a segunda parte da tour do "The Gate", Douglas Codonho, deixa o grupo, sendo substituído pelo tecladista Rafael Agostino. Com nova formação a banda parte para os shows agendados por várias cidades pelo Brasil, especialmente citando a tour Norte/Nordeste (sendo esta, a primeira vez que a banda toca em terras nordestinas).Em maio de 2002, a banda entra em estúdio para gravar o disco "Terra Nova". Voltando a trabalhar no Creative Sound, com a produção assinada por Philip Colodetti, que já trabalhou com Angra, Shaman, Paul D'ianno, Luca Turilli, Kamelot, entre outros, além de ter sido responsável pela gravação do "Papyrus" e pela própria fita demo da ETERNA lançada em 95, "Alguém Fundamental".“Terra Nova” mais uma vez é aclamado pela crítica especializada do Brasil e exterior, e pela primeira vez o Eterna consegue lançar um de seus álbuns no mercado dos EUA.”Terra Nova” é lançado nos EUA pela gravadora Crash Music. As eleições de melhores do ano também são muito satisfatórias, pois a banda é votada em todas as categorias e alcança as mais altas notas em sua história.Em 2003, depois de divergências internas, o Baterista / Vocalista Danilo Lopes deixa a banda e é substituído pelo jovem, na época tinha apenas 21 anos, Paulo Henrique, que se sobressai nos testes para baterista onde concorreu com grandes músicos de várias regiões do país. Com nova formação, a banda cumpre todos os shows restantes da turnê do EP “Terra Nova” e se refugia durante meses no Mosteiro da Esperança onde prepara um novo álbum de estúdio.Em junho de 2004, o Eterna regressa ao Creative Sound, com a produção de Ricardo Nagata, e dá a volta por cima, gravando um dos melhores álbuns de sua carreira, o álbum “Epiphany”. “Epiphany” coloca mais uma vez o Eterna entre os grandes nomes do metal Nacional, e recebe as melhores colocações em todas as votações de melhores do ano feitas pela mídia especializada e leitores/internautas, e teve a grata surpresa de ter a música “Epiphany”, faixa título do novo álbum, eleita como a melhor música de 2004. Em 2005 a banda realiza vários shows por todo o Brasil e ganha novamente a confiança e credibilidade de todos os seus fãs, que apóiam e acreditam no trabalho da banda com esta nova formação.No início de 2006 a banda recebe uma triste notícia, pois o grande amigo e tecladista Rafael Agostino, deixaria o grupo por motivos profissionais, pois ele exercia paralelamente outras funções além da música. Então o já renomado músico, e ex-professor de piano de Rafael Agostino, José Cardillo, se junta ao Eterna para consolidar o que é considerada por muitos, uma das melhores e mais eficientes formações do Eterna em todos os tempos.No mês de Agosto de 2006, a banda anuncia a todos os seus fãs um dos momentos mais aguardados em sua carreira, a gravação do seu primeiro CD e DVD ao vivo. As gravações aconteceriam na cidade de São Paulo, nos dias 02 e 03 de setembro, no Teatro Dias Gomes. Desta vez o projeto seria abraçado pela Gravadora Die Hard, com quem o Eterna já tinha um antiga história de carinho, devido a todo suporte oferecido nas gravações do projeto “Hamlet”. O show seria realizado em 2 dias, mas devido a uma cláusula de contrato com o teatro, acabou-se optando por apenas um único dia de apresentação, para o dia 02. O show foi privilégio de poucos, apenas 450 lugares à disposição, e com a casa lotada, o Eterna consagrou definitivamente sua história em um show perfeito! Ainda em dezembro deste mesmo ano, é lançado o álbum ao vivo: “Eterna Live!”, trazendo as músicas executadas no show do dia 02 de setembro, com grandes clássicos de toda a carreira do Eterna e confirmando as apostas de que esta seria uma das melhores formações que a banda já teve! Em breve a banda deve lançar no mercado o DVD “Eterna Live!”, e ainda em 2007, iniciar a pré-produção de seu novo álbum, que deve ser gravado e lançado em 2008."Louvai ao Deus do Céu. Pois a Sua misericórdia é Eterna”.(Sl 135,26)

LEANDRO CAÇOILO - Vocal
PAULO FRADE - Guitarra
JOSÉ CARDILLO - Teclados
JASON FREITAS - Baixo
PAULO HENRIQUE - Bateria

site oficial : http://www.eterna.com.br

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Ceremonya

Em junho de 2003, o baterista e vocalista Danilo Lopes, após deixar a ETERNA, renomada banda de rock cristão católica, inicia o trabalho de uma nova banda de rock/metal católico, chamada CEREMONYA (inicialmente batizada Storm Master).

Para compor a formação da banda, foram convidados Demian Tiguez (G/V), renomado músico, integrante da banda SYMBOLS, (que revelou o atual vocalista do Angra, Eduardo Falaschi); Francis Botene (K/G), ex-Ministerium e Skylord; e Juninho Damasceno (B). Com a banda completa, os músicos iniciam o processo de composição do material. A intenção era fazer algo diferente e mais pesado do que os trabalhos que faziam com suas antigas bandas. No mês de novembro, o baixista Juninho Damasceno deixa a banda, por motivos pessoais, sendo substituído por Diego Tiguez, irmão de Demian, músico jovem e muito talentoso. Em fevereiro de 2004, por motivos de saúde, Demian também precisa desligar-se do trabalho da banda. Automaticamente, Diego, também sai. Os remanescentes, Danilo e Francis iniciam novos testes para remontar o grupo. Para as guitarras, é convidado o talentoso integrante e produtor da banda VERSOVER, Gustavo Carmo.

Ainda sem baixista, aceleram e renovam o processo de composição da banda, gravando seu primeiro CD-demo, atingindo um excelente resultado nas gravações, com uma característica bastante pesada e energética, tanto nas canções já existentes, como "About the Changes", "Forgotten Brilliant Minds", "On Through The Night", "Stop The Night" e "Tribal Works", entre outras, como nas novas, como "Battle In The Air", Thick Salt "", Childhood" e "Just Like A Thunder". Com este CD-demo na mão, não demorou nem um mês para o multi-instrumentista Marcelo Fleming (integrante da banda do Pe. Marcelo Rossi), assumir o posto de baixista do conjunto.

Sendo assim em abril de 2004, a banda é composta por Danilo Lopes (D/V), Gustavo Carmo (G), Francis Botene (K/G) e Marcelo Fleming (B). À procura de um frontman para a banda, os músicos iniciam os ensaios para as primeiras apresentações, que deveriam começar em junho próximo.

E como uma grata surpresa para todos, após alguns testes para vocalista, no final do mês de maio, Demian Tiguez retorna ao trabalho da banda, compondo o line-up que faria o show de estréia, em São José dos Campos-SP, no evento católico, Hallel Vale Rock In Concert, no dia 13/06/04 - coincidentemente, aniversário de Danilo. Que belo presente! O show foi muito abençoado!

A partir deste show, a banda continua os ensaios para iniciar, além de uma pequena tour pelo Brasil, a pré-produção de seu primeiro álbum, que deve ser lançado em 2005.

No mês de setembro, após imensa contribuição para o trabalho do ministério, Gustavo Carmo (G), por motivos pessoais, deixa o grupo.

Com a formação agora em quarteto, o conjunto continua seu trabalho, cumprindo várias datas pelo Brasil, incluindo sua participação em outros eventos de grande importância na Igreja Católica, Como Hallel Maringá Rock in Concert e Hallel Franca, obtendo, excelentes resultados em sua missão.

Em dezembro de 2004, Danilo Lopes também passa a integrar a banda que acompanha o Pe. Marcelo Rossi. Em março de 2005, uma música de sua autoria entra no repertório das missas de Pe. Marcelo. Uma canção eucarística chamada "Sacramento da Cura". A música é uma versão de "About the Changes".

No início de 2005, a banda assume compromisso com a gravadora católica CODIMUC, para lançamento de seu primeiro CD. Em abril deste ano, a banda participa do evento de comemoração de quinze anos da gravadora, tocando duas músicas, que seriam lançadas em novembro de 2005 em CD e DVD ao vivo, juntamente com cerca de trinta artistas de renome da cena católica.

Em comum acordo, banda e gravadora, antes do início das gravações, que ocorreria em setembro do mesmo ano, decidem que iriam lançar dois CDs, ao invés de um... Um seria feito dentro da realidade musical que todos músicos ficaram conhecidos em fazer nas suas antigas bandas, ou seja, heavy metal cantado em inglês (com temática cristã católica), e outro, voltado ao Hard Rock e Rock'n'Roll. Este disco em português nasceu da música "Sacramento da Cura", tendo o claro objetivo de mostrar aos jovens roqueiros, o valor da missa e da música católica a serviço da Igreja.

Os shows e pregações por várias cidades do país continuam, paralelamente às gravações dos dois discos.

No meio das gravações, a banda encontra problemas na produção e juntamente com a gravadora, contrata Ricardo Nagata, renomado produtor paulistano, para concluir o CD em inglês. Ricardo já havia trabalhado com Danilo, na época do ETERNA, nos álbuns "Papyrus", "Hamlet" e "Terra Nova" e com Demian, no primeiro álbum do SYMBOLS, auto-intitulado e no segundo, "Call to the End" e "Hamlet". Outros nomes de bandas de metal que Ricardo já produziu e/ou participou como engenheiro de gravação: SHAAMAN, ANGRA, AQUILES PRIESTER, VERSOVER, IMAGO MORTIS, HANGAR, EYES OF SHIVA, TRAM, HAMLET, ETERNA e UNIÃO. Como já era de se esperar, foi atingido um resultado sonoro sensacional, neste que seria o álbum de estréia da banda.

Em setembro de 2006, já com o CD em inglês pronto desde o mês de março, batizado de "About the Changes" e com o CD em português, praticamente todo gravado desde de novembro de 2005, faltando apenas colocação das vozes, mixagem e masterização, a banda começa a sentir dificuldades com a gravadora. Chegam à conclusão de que ambos não tinha mais os mesmos objetivos. Desta maneira e depois de muitas tentativas de negociação, o grupo resolve se desligar da empresa sem mesmo lançar o trabalho que estava pronto. A gravadora oferece a venda do CD "About the Changes" para lançamento independente. Porém, esta negociação também não é concluída.

Começa uma nova fase para o grupo.

Com uma grande necessidade de lançar seus CDs, o mais rápido possível, em respeito aos seus milhares fãs espalhados pelo país, a banda procura levantar meios de viabilizar a produção dos mesmos. Desta maneira, nasceu a Missão Ceremonya, um selo independente fundado por membros da família CEREMONYA, que se responsabiliza pelo financiamento do primeiro CD da banda, bem como a administração da carreira missionária e comercialização/distribuição de todo material do CEREMONYA. Contando também com o apoio da Heaven's Music Records, na divulgação e agenciamento dos shows.

O primeiro passo foi a produção total do CD "Sacramento da Cura", realizado no estúdio Creative Sound em São Paulo, juntamente com o amigo e produtor Ricardo Nagata. O estúdio em questão é responsável por produções de muitos artistas e bandas brasileiras de Metal, Gospel, Sertanejo, etc. Nomes como Pregador Luo, Apocalipse 16, Templo Soul, Silvera, os artistas de metal citados acima, entre outros tantos puderam chegar ao mercado fonográfico, com trabalhos de alto nível de qualidade.

Durante o mês de outubro de 2006 e metade de novembro, a banda grava, mixa e masteriza, com Ricardo Nagata, em tempo recorde, o CD, conseguindo o som que desejava e muito mais! O disco fica pronto em 26 dezembro de 2.006 e começa a ser distribuído em janeiro de 2.007.

Um trabalho inovador, com uma produção muito bem cuidada, tem canções que, com certeza vão agradar a todos os roqueiros e não roqueiros cristãos! Com uma sonoridade moderna, diferente de tudo que já se escutou no rock católico! As letras mostram claramente o compromisso do ministério com a Igreja e o quanto é possível unir o rock aos ensinamentos da Igreja Católica!

Os grandes destaques do CD ficam por conta da já conhecida "Sacramento da Cura" (que também faz parte do novo CD do Pe. Marcelo Rossi, "Minha Benção"), a inusitada versão de "Faço Novas Todas as Coisas" (de autoria de Eugênio Jorge, da MISSÃO MENSAGEM BRASIL) e a inédita "Abraço amigo", composta em parceria com Wilson Rocha (grande compositor e cantor da música católica... um dos precursores do rock católico, com a BANDA CRISTI).

No mês de fevereiro, mais uma canção do "Sacramento da Cura", passa a fazer parte do repertório de Pe. Marcelo Rossi, sendo usada em suas missas e em seu programa de rádio, Momento de Fé, na rádio Globo AM, levando o CEREMONYA a um compromisso de responsabilidade ainda maior, com a música católica de adoração e louvor ao Senhor. A canção é "Na Língua dos Anjos", a faixa 11 do CD.

A partir de março de 2.007, o CEREMONYA não trabalha mais com a Heaven's Music, deixando também a cargo da Missão Ceremonya, a agenda de compromissos e divulgação do trabalho da banda.

Em maio de 2007, a banda começa oficialmente a tour de divulgalção do CD "Sacramento da Cura" e sua agenda rapidamente fica cheia. Visitando várias regiões do país, o ministério passa a assumir também a pregação, condução e animação de retiros, além dos shows de evangelismo. Sendo inclusa também, como atração de palco principal em Hallel, a banda começa a sentir ainda mais, a responsabilidade dirigida pelo próprio Deus de levar o evangelho a todas as pessoas.

Entre junho e agosto de 2007, o CEREMONYA participa de programas de TV católicos como "Academia do Som", apresentado por Ricardo de Sá e "Revolução Jesus" de Diego Fernandes, da TV Canção Nova, "Momento de Fé", exibidos pela Rede Vida de Televisão, apresentados por Pe. Marcelo Rossi e D. Fernando e "Louvemos ao Senhor" transmitidos pela TV Século XXI.

Site oficial: www.ceremonya.net

quinta-feira, 27 de março de 2008

Dr. Sin

Por muitas vezes foram aclamados como melhores músicos e melhor banda pelas revistas especializadas. É quase impossível ler uma revista de música, sem ver as entrevistas e os anúncios do DR SIN. A primeira apresentação brasileira na grande mídia foi durante o festival Hollywood Rock, em 1993, onde dividiram o palco com Nirvana e L7. Isso era tudo que precisavam para mostrar ao mundo que estavam prontos para o rock.

Durante aquelas noites, DR.SIN realizou concertos inacreditáveis. Em 1993, arriscaram-se a ir para os EUA. E, após alguns concertos por lá, assinaram com a Warner International e o álbum (DR SIN) foi lançado em nove países. Seu segundo álbum (BRUTAL) foi lançado no Japão sob o nome de (SILENT SCREAM), seguido pelo álbum (INSINITY) e o álbum ao vivo (LIVE IN BRAZIL). O álbum (LIVE IN BRAZIL) fez parte de um /box-set/ de Yngwie Malmsteen.

Todos esses álbuns, vídeos, concertos e festivais ajudaram DR SIN a alcançar mais e mais sucesso e um número cada vez maior de fãs. O álbum (INSINITY) teve participações muito especiais. Uma delas foi Jonnathan Mover (ex baterista do Joe Satriani, Alice Cooper, Saigon Kick e Einstein) na música “Imnsonia”, outra, Silvio Luiz, um dos comentaristas brasileiros de esportes mais famosos, na música “Futebol, Mulher e Rock’n’Roll”, que se tornou um dos grandes /hits/ da banda. Em 2000, DR SIN lançou no Brasil, de um modo bem singular, outro álbum (DR SIN II). Foi distribuído em bancas de jornais por todo país.

Desta vez, o novo trabalho continha uma surpresa, Michael Vescera nos vocais, um famoso cantor americano, ex integrante de Yngwie Malmsteen, Loudness, Obsession e MVP. Outros convidados especiais foram Sergio Buss (Steve Vai, Tritone) e Roland Grapow (atual Masterplan e ex integrante do Helloween).

Componentes:

Andria Busic - Baixo/Vocal

Ivan Busic - Bateria/Vocal

Edu Ardanuy - Guitarra

Albuns:

Dr.Sin - 1993

Brutal - 1995

Insinity - 1998

Alive - 1999

Dr.Sin II - 2000

Dr.Sin 10 anos ao Vivo - 2003

Listen To The Doctors - 2005

Bravo - 2007


Saiba mais no Site oficial: www.drsinonline.com

sexta-feira, 14 de março de 2008

Bem vindo!

Este blog foi criado para divulgar o Rock/Metal nacional e internacional, onde a cada nova postagem será divulgado uma nova banda, esperamos contar com o apoio de vocês, obrigado!

Sugestão/Crítica: thedreamdoctor@hotmail.com